terça-feira, 30 de agosto de 2011

DOCUMENTO DO VATICANO

 O Papa e o Vale

O Padre e Antropólogo José Vicente César foi um estudioso da Doutrina do Amanhecer, acompanhando de perto os trabalhos de Tia Neiva, participando de reportagens e avaliações desde o início do Vale do Amanhecer, fazendo observações criteriosas e pertinentes não só em publicações no Brasil como no exterior, principalmente na Alemanha.

Os trabalhos do Pe. César foram importante veículo para propaganda das atividades do Vale, tanto é, que depois de ter escrito um livro sobre Tia Neiva e a Doutrina, ele o levou e o entregou nas mãos do Papa João Paulo ll no Vaticano para que fosse por ele apreciado. Depois de ter se inteirado de tudo que o Padre César havia descrito sobre o Vale, o Papa João Paulo ll, vendo que o Vale não era nenhuma macumba como muitos diziam, mas sim, o Cristianismo aplicado de forma aberta e avançada, concedeu à Tia Neiva e ao Mestre Mário Sassi, ela a fundadora da Doutrina e ele o intérprete que idealizou toda a sua obra literária, uma Bênção Apostólica conferida somente aos Grandes Missionários que erguem a Bandeira Rósea de Jesus.

Eis o conteúdo deste documento que foi datado em de 1º de março de 1985

Obs: Tanto os Trabalhos do Padre César, quanto este documento fazem parte do vasto acervo que compõe a grandiosa Biblioteca do Vaticano.

BIOGRAFIA DE TIA NEIVA

Com a aproximação do Terceiro Milênio, surgiu a necessidade de mais uma vez ser feita a integração das raízes capelinas neste planeta.
Um espírito foi preparado, na Espiritualidade Maior, para trazer à Terra a Doutrina de Pai Seta Branca, após experiência de muitos milênios, portando a força dos Equitumans, a ciência dos Tumuchy e tendo como principal missão a reunião dos Jaguares e a criação da figura inovadora do Doutrinador, manipulando as forças projetadas pela Corrente Indiana do Espaço e pelas Correntes Brancas do Oriente Maior.
Tendo reencarnado em diversas épocas com papéis preponderantes em suas épocas, como, por exemplo, Pytia, Cleópatra e Natasha, esse espírito conhecido no mundo espiritual como Koatay 108, portador de 108 mantras de forças, seria, durante esta missão de implantação da Doutrina do Amanhecer na Terra, conhecido como Tia Neiva. Nesta jornada, seria ainda homenageada pela Espiritualidade Maior com o título Agla.
Reencarna no sertão brasileiro, em Propriá, Sergipe, como uma menina que se chamou Neiva, nascida a 30 de outubro de 1925 e que desencarnou em Brasília, DF, no dia 15 de novembro de 1985, já tendo cumprido sua jornada em meio a muitas dificuldades e grandes realizações.
Em 1949, com 22 anos e quatro filhos, Neiva ficou viúva e teve que buscar seu sustento. Começou sua vida profissional em Ceres, onde montou o Foto Neiva, tirando retratos e vendendo material fotográfico, mas teve que desistir, por recomendação médica. Com sua forte personalidade, ela não se deixou abater. Comprou um caminhão e tirou habilitação profissional, a primeira concedida a uma mulher no Brasil, e começou a transportar cargas por todo o país.

Sempre em lutas e preocupações permanentes – os pais, que não aceitavam aquela estranha profissão para uma mulher; os sogros argentinos, que queriam a guarda dos dois seus filhos meninos; os estudos das crianças, etc. – Neiva saiu de Ceres e fez verdadeira peregrinação por outros lugares: Uberlândia (MG), Barretos (SP), Paranavaí (PR) e Itumbiara (GO).
Em 1957, fixou-se em Goiânia (GO), e passou a dirigir ônibus, porém mantendo seus caminhões em serviço. Nesse mesmo ano, com a oportunidade da construção da nova capital – Brasília -, Neiva mudou-se com a família para o Núcleo Bandeirante, ponto inicial das obras da nova cidade, trabalhando com caminhões na NOVACAP.
Estava com 32 anos quando sua mediunidade se abriu, revelando-se sua clarividência. Durante mais um tempo, Neiva via e ouvia os espíritos e podia prever o futuro e revelar o passado das pessoas, o que a deixava desesperada por ter tido uma formação familiar rigorosamente católica.
Sua trajetória, então, passou por penosa adaptação para aceitação de sua missão.

O potencial de Tia Neiva não pode ser resumido na clarividência, pois ela foi dotada de mediunidade universal, isto é, possuía todos os tipos de mediunidade, qualidade peculiar de um ser Iluminado, pois, segundo a Lei dos Grandes Iniciados, somente um Iluminado pode iniciar alguém.
Essa condição permitiu que, dentro de modesta e simples condições, Tia Neiva vivesse e agisse, simultaneamente, em vários planos existenciais com plena consciência em cada um desses planos, visualizando o passado ou o futuro, traduzindo suas visões em termos coerentes e racionais.
Podia ver e conversar com seres de outras dimensões e de planos inferiores ou superiores, realizava transportes e desdobramentos, o que permitiu que fizesse um curso no Tibete, com o Mestre Humarram, sem que seu corpo físico de deslocasse do Vale do Amanhecer.
Em 1958 deixou o Núcleo Bandeirante, onde começara sua missão espiritualista, e junto com seus filhos Gilberto, Carmem Lúcia, Vera Lúcia e Raul, e mais cinco famílias espíritas, fundou, em 8 de novembro de 1959, a União Espiritualista Seta Branca - UESB, na Serra do Ouro, próximo a Alexânia, Goiás, dando início à missão que recebera de Pai Seta Branca. Em um rústico templo iniciático, pacientes eram atendidos pelos médiuns que ali residiam, em construções de madeira e palha. Tia Neiva mantinha ali, também, um hospital e um orfanato com cerca de oitenta crianças. Plantavam, faziam farinha para vender, pegavam fretes, e tudo era válido para ajudar na manutenção do grupo.

Em 9 de novembro de 1959, Tia Neiva ingressou na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 1964 mudou-se para Taguatinga, onde funcionou a Ordem Espiritualista Cristã, e sendo Tia Neiva mais uma vez internada por causa da tuberculose.

Após trabalhosa busca para encontrar o local certo para se fixar, Tia Neiva e seu grupo chegaram a Planaltina, DF, em 9 de novembro de 1969, onde fundou o atual Vale do Amanhecer.

Pela Doutrina, Tia Neiva implantou a importante conduta doutrinária em seus médiuns, capacitando-os ao atendimento sob a ação das forças iniciáticas, sem precisar da manifestação dos pacientes, que não precisam revelar quem são, o que fazem ou de onde vêm.

Vivificando o Evangelho de Jesus, simples e humana, foi Tia Neiva uma grande mãe para todos nós, sempre nos tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente nos impondo o respeito e a obediência a ela devidos como líder de uma Corrente cuja grandeza e limites não podemos alcançar.

Sua vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua Doutrina, de tudo consta uma grande parte nos diversos trabalhos editados pelo Vale do Amanhecer - “Sob os Olhos da Clarividente”, “2000 - A Conjunção de Dois Planos” e “Minha Vida, Meus Amores”.

No Evangelho de João (XIV, 12 a 17 e 26), nos é transmitida a palavra de Jesus: Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei! Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre: o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós os conheceis, porque habita convosco e estará em vós! Mas aquele Consolador - o Espírito Santo – que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito!

Na Doutrina do Amanhecer, sabemos que somos espíritos imortais, dotados de livre arbítrio e da consciência de nossas missões, trazendo em nosso espírito as marcas das vivências em diversos mundos, em diferentes épocas, buscando o nosso desenvolvimento para que melhor possamos manipular as forças que nos competem, agindo na Lei do Auxílio em benefício de nossos irmãos encarnados e desencarnados, aliviando nosso carma pela Lei de Causa e Efeito, procurando a afinidade com nossos irmãos evoluídos e a harmonia com os Espíritos de Luz, através da busca do conhecimento e aprimoramento de nossa conduta doutrinária.

E tudo isso devemos à nossa Mãe Clarividente, Tia Neiva, Koatay 108, que representa, para nós, aquele ESPÍRITO DA VERDADE, porque nos trouxe uma nova esperança, através desta Doutrina que nos libertou de dogmas religiosos e superstições, fazendo, em nossas mentes, a substituição de velhos ensinamentos, que exigiam a fé cega e desprezavam a razão, por noções simples e claras, com bases científicas, com idéias diretas e profundas que nos permitem entender o Universo que nos cerca, buscando o precioso veio da verdade nas diferentes correntes, religiões, seitas e filosofias, onde podemos buscar as grandes linhas trazidas de Capela, nos harmonizando e conciliando a Fé e a Ciência que nos impulsam para a Nova Era.

Tia Neiva era portadora de 108 mantras, forças de origem extra-cósmica, que implantou nos trabalhos do Amanhecer. 108 é um número cabalístico. Temos, no budismo, 108 imperfeições humanas; são, no hinduísmo, 108 os nomes do deus Krishna; na China, a astrologia nomeia 108 estrelas sagradas. Quando da energização da Estrela Candente, no Vale, Tia Neiva preparou 108 portais de desintegração, um em cada esquife, para as passagens dos espíritos trabalhados no ritual.

Em mensagem de 9 de abril de 1978, Tia Neiva nos disse: “... É somente pela força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação constante de nossas vidas, por amor, que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a inveja em amor e humildade, nos corações que, doentes de espírito, permanecem no erro. Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua lei. Nós temos a nossa Lei, que é o amor e o espírito da verdade! Vamos amar, e na simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebermos, na Lei doAuxílio, aos nossos semelhantes...” Fazemos aqui apenas este registro singelo, como uma pequena homenagem a este grandioso espírito.
JURAMENTO DE TIA NEIVA

“Jesus! No descortinar desta missão, sinto renascer o espírito da verdade na missão que me foi confiada: o Doutrinador!

É por ele, e a bem dele, que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos.

Lembra-Te, Senhor, de protegê-los até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o Mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!”

Tia Neiva, Juramento, 1.5.58)

BIOGRAFIA DO MESTRE MÁRIO SASSI-TRINO TUMUCHY

Mário Sassi nasceu a 29 de novembro de 1921, à rua do Oriente, 96, no bairro do Brás, em São Paulo, Capital, num ambiente social de negociantes judeus. De família pobre e simples, pais desajustados, vivendo em ‘cortiço’, como eram conhecidas as ‘favelas’ de então, passou por muitas necessidades, sofrendo imenso por não ter oportunidades de desenvolver seus cabedais intelectuais. Essas dificuldades passadas na fase inicial de sua reencarnação foram importantes para a sua jornada junto a Tia Neiva, quando ingressou na Doutrina do Amanhecer.

Fez o curso de madureza em 1945, na Escola Dr. Souza Diniz, da Praça da Sé, e no ano seguinte, conseguiu um diploma de ginásio em Jacarezinho, Norte do Paraná. Depois, na Vila Mariana, cidade de São Paulo, cursou o Científico. Estudou Filosofia e Ciências Sociais na Universidade de São Paulo. Freqüentou cursos de Psicologia, Relações Públicas, Jornalismo e até de Anatomia. Curtiu situações angustiantes durante a juventude, porque seus pais eram de condições modestas, e seu espírito ansiava por amplos e profundos conhecimentos filosóficos e científicos. Entusiasmou-se pelos movimentos leigos da Igreja, foi líder da Juventude Operária Católica - JOC, entretanto, nunca se sentia firme na fé separada da razão.

Ávido de palmilhar caminhos não batidos transferiu-se para Brasília em 1962, quando o País experimentava diversificadas efervescências sócio-políticas. Sob as graças do etnólogo e porta-voz do governo Goulart, Professor Darcy Ribeiro, tornou-se assessor de Relações Públicas da novel Universidade de Brasília, matriculando-se ali na condição de aluno de Ciências Sociais, vivendo momentos de realização intelectual, até que, com a Revolução de Março de 1964, passou, como a maioria dos universitários, a ser visado pelo novo regime implantado no Brasil. Nessas circunstâncias adversas, insatisfeito e sentindo-se irrealizado no contexto da fé católica que, a seu ver, lhe não oferecia oportunidades de alargar-se em suas aspirações espirituais e sociais, entrou casualmente em contacto com Tia Neiva, em 1965, quando ela entrava no sétimo ano de suas manifestações mediúnicas.

Neiva entrava nos quarenta anos de vida, e Mário, nos quarenta e quatro. O espírito perfeccionista de Sassi estava à procura de uma mulher ideal que o completasse em suas aspirações intelectuais. Tia Neiva iria domar e dominar esta personalidade máscula, fazendo-o assumir sua transcendental missão de divulgação para o mundo da nova Doutrina do Amanhecer. Cumpria-se, assim, um reencontro de determinação cármica, e Tia Neiva preparou cuidadosamente a jornada de Mário Sassi na Doutrina, principalmente sua adaptação ao novo sistema de vida, bem diferente daquele ao qual ele já se havia acomodado. Desconforto, privações, enfim, dificuldades de toda ordem que seriam um desafio para aquele intelectual que se engajava no grupo de missionários de pequeno nível cultural, fazendo-o reviver sua infância difícil.

Consagrado, em 1978, como Trino Presidente Triada TUMUCHY, Mário tornou-se o Intérprete da Doutrina, responsável pelo acervo de Koatay 108, suas aulas, gravações, livros e fascículos doutrinários. Direcionado à Evangelização, foi um Raio de Koatay 108 na Linha do Amanhecer, com todos os Atons de força e poder.

Tumarã se projeta no Tumuchy, formando três Atons. 3 Atons = 3 Raízes = 3 Poderes! Três poderes de Tumuchy, Três poderes de Arakém! Três poderes diferentes, porém com forças iguais. Os Tumuchys ou Tumarãs se elevam às grandes pesquisas filosófico-doutrinárias e nas grandes emissões científicas.

Pai Seta Branca, incorporado em Tia Neiva, fez a Iniciação do Trino Tumuchy, e lhe disse: “Você é um missionário de Deus e, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, terá que anunciar as premissas da civilização do Terceiro Milênio, recebidas por intermédio desta médium Clarividente. Você dará testemunho do Espírito da Verdade, cuja missão é marcar a transição milenar. Os três anos que teve de aprendizado e disciplina seriam poucos de não fosse a grande bagagem de que é portador, pelas vidas que já teve neste planeta. Hoje mesmo dar-lhe-ei provas dessas vivências transcendentais. Mas não tente, nunca, ultrapassar a verdade, pois o Homem se alimenta apenas daquilo de que se pode dar testemunho. A transição real irá começar em 1984, quando Capela, o Planeta Monstro, fizer sentir à Terra sua aproximação. Abrirei para você um novo mundo e você escreverá com o Espírito da Verdade. A Clarividente, que coloco à sua disposição, tem seus olhos entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo. Também você confiou a Ele sua paz e sua tranqüilidade, cujo penhor é a ausência de qualquer deslize moral. Tudo será feito pelo amor de um Deus todo poderoso e estarei aqui sempre que você precisar de alguma afirmação.”

O Trino Tumuchy sempre esteve ao lado de Tia Neiva, atendendo os visitantes e a imprensa, principalmente filósofos e cientistas que buscavam explicações sobre a crescente Doutrina do Amanhecer, seus princípios e seus trabalhos mediúnicos, esclarecendo os fatos ligados à jornada dos Jaguares. Como parte importante de sua missão, além de numerosas aulas e reuniões evangélicas, escreveu muitos trabalhos doutrinários, inclusive os livros “Sob os Olhos da Clarividente”, “No Limiar do Terceiro Milênio” e “2000, a Conjunção de Dois Planos”, obras que condensam toda a filosofia de nossa Doutrina.

Mestre Mário Sassi, o Trino Tumuchy desencarnou em 25/12/94. Em 03/11/96, durante a Bênção de Pai Seta Branca no Templo-Mãe, o Ministro Tumuchy incorporou e nos disse que estava feliz por ver, naquele dia, o espírito do Mestre Mário Sassi recebendo sua Consagração como Comandante na Legião do Mestre Lázaro.a

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

MAIS UMA COLABORAÇÃO DO AMIGO KAZAGRANDE




Antes de iniciarmos o primeiro Trabalho do dia, que invariavelmente deveria ser a Mesa Evangélica, ficando a exceção apenas para os Prontos Socorros que ainda operam em regime de urgência, existe todo um preparo.

Ao colocarmos o uniforme iniciamos um processo que nos conduzirá ao contato com nossa Individualidade. Deixamos de lado nossos problemas e aflições e passamos a considerar que o atendimento ao paciente, encarnado ou desencarnado, é o mais importante dever do dia.

Passamos por um processo completo de mediunização, onde os mantras e nossa preparação, nos dão a condição de participar da mesa Evangélica, já devidamente interiorizados em nosso espírito.

Perguntaram “em que pensar? como me concentrar na Mesa Evangélica?”. Abordemos este tema sob a ótica de nossas duas diferentes mediunidades desenvolvidas: Doutrinador e Apará.

O Apará, Mestre ou Ninfa Lua, tem normalmente uma maior faculdade de desprender-se das necessidades de concentração. Sua mediunidade já leva um pequeno entorpecimento do sistema de vigília, e um suave relaxamento se passa no momento que se dispõe a preparar-se para a incorporação.

Na Mesa Evangélica não é diferente. Deve deixar a mente livre de pensamentos pré-concebidos e entregar-se a projeção que recebe. A chamada para incorporação dos irmãozinhos é a chave para fechar as mãos, cruzar os braços e ser o perfeito aparelho de integração entre aqueles que necessitam do magnético humano para partir rumo a uma nova jornada.

Este trabalho foi destinado aos nossos irmãos recém-desencarnados, que necessitam de fluído, para recuperar parte de suas forças, afim de acompanharem seus mentores.

As ditas “Mesa Pesadas” não são um trabalho trazido pela Clarividente. Excepcionalmente, pode-se realizar uma Mesa Especial de Centuriões, como o Trino Araken concebia, visando direcionar a energia de maneira claramente desobsessiva para determinado evento ou pessoa.

O tal “peso”, de algumas Mesas, é trazido pela falta de preparo dos médiuns participantes, que trazem suas energias pesadas e externam seus próprios problemas.

O Apará equilibrado vai à Mesa para cumprir o papel que a ela foi destinada: Receber os irmãozinhos recém-desencarnados, doar a energia e permitir que sejam rapidamente encaminhados pelos seus Mentores.

Deste modo, a concentração é apenas na doação de energia a ser fornecida e ao esclarecimento promovido pelo Doutrinador.

Já o Doutrinador, concentra-se expandindo sua percepção. Trabalha a Doutrina com amor e procura sentir cada palavra proferida como um bálsamo a ser entregue aos que ali chegam ainda desorientados e enfraquecidos.

Sua postura de carinho, respeito e total dedicação, é a verdadeira e necessária concentração.

domingo, 28 de agosto de 2011

ATO DE CONFIANÇA

Alma fraterna e boa, em teu caminho,

Quando a vida pareça dor que se condensa,

Qual tempestade arrasadora e imensa,

Constrangendo-te o peito a terrível pesar,

Não te rendas às trevas da revolta,

E ante a sobra do mal que te injuria,

Ouve o Tempo a falar-te em novo dia:

- Amparar e seguir, esperar e esperar...

Quanta gente no mundo, a esta mesma hora,

Traz o cérebro em fogo e o coração vazio,

Atravessando a noite a tiritar com frio

E debalde buscando o refúgio de um lar!...

É o doente esquecido na calçada,

É a criança largada aos recantos da rua...

E, ao lado de quem chora, a vida continua

- Socorrendo e lenindo, a esperar e a esperar...

Pensa no coração materno em sofrimento,

Quando medita sobre um filho morto;

Na dor do companheiro em desconforto,

Que a penúria compele a mendigar,

Na solidão amarga dos enfermos

cuja prova se agrava, instante a instante,

Aos quais a fé relembra, em apelo incessante:

- Resistir e vencer, esperar esperar...

Tudo segue no mundo de passagem,

Fama, beleza, Fausto, honraria, nobreza...

A alegria é irmã gêmea da tristeza,

A vitória e a derrota alternam de lugar;

Mas acima de toda circunstância,

Na civilização martelada e sofrida,

Reina a Lei do Senhor, rogando-nos à vida:

- Amar e recompor, esperar e esperar...

E se a frente da luta desdobrada

De grupo contra grupo, em quase toda a Terra,

Atraindo a violência e as torturas da guerra,

Qual se a força do Bem devesse naufragar,

Se pedimos a Deus resposta às nossas ânsias,

Ouviremos do Céu que nos guarda e ilumina

A mensagem de amor da compaixão Divina:

- Trabalhar e servir, esperar e esperar...

pelo Espírito Maria Dolores -

Do livro: Notícias do Além,

Médium: Francisco Cândido Xavier.



sábado, 27 de agosto de 2011


sexta-feira, 26 de agosto de 2011


AMOR E INTELIGÊNCIA

Todos aqueles que realizaram prodígios espirituais sobre a Terra, os realizaram pela sua capacidade de amar e não de simplesmente conhecer.

Em face do Amor, todo conhecimento é limitado.

É através do coração que o homem pode alçar-se às estrelas; pelo conhecimento, ele ainda não conseguiu sair do chão ...

Envia naves espaciais para outros orbes, em experiências científicas sem precedentes, mas, convenhamos, ainda muito limitadas; no máximo, o que conseguiu, foi ensaiar alguns passos sobre a superfície da Lua ...

O Amor transcende todos os poderes da inteligência.

Os grandes luminares da Humanidade fizeram-se através do coração.

Não estamos nos posicionando contra o intelecto - absolutamente, mas a inteligência, até agora, não conseguiu anular a periculosidade humana.

As nações estão armadas até aos dentes, umas contra as outras ...

As menores leis são corrompidas.

A injustiça social pouco se alterou na marcha dos séculos.

Somente pela sua infinita capacidade de amar, o homem conseguirá transcender, sem, do ponto de vista físico, necessitar sair do lugar.

Jesus, aparentemente imobilizado na Cruz, triunfou sobre todas as forças da inteligência perversa que conspiraram contra Ele!


VALE A PENA LER!


O TEMPO



 " É possível prever certos acontecimentos futuros, pois o tempo não é linear, como o conhecemos aqui na Terra, e sim curvo. Essa teoria não é malvista na ciência, que estuda há décadas a possibilidade de curvar o espaço-tempo para atingir lugares antes impossíveis (por exemplo, outro planeta em outra estrela poderia ser atingido em minutos). Imagine um ponto A num extremo de uma folha de papel, e o ponto B no outro extremo. Dobre a folha ao meio e (voilá!), os pontos ficam bem próximos, se não sobrepostos.

  Para os desencarnados essa noção de tempo é mais fácil, graças aos sentidos expandidos que a morte proporciona e ao grau de evolução de cada espírito. MAS não se deve ficar abusando dessa possibilidade, pois saibam que o futuro somos nós que fazemos, a cada segundo. O que eles podem ver são reflexos de suas ações atuais na malha do tempo.

  Considerando-se que o tempo é curvo, pode-se vislumbrar o futuro em um certo ponto à frente (como na figura acima), mas não no futuro imediato, pois a malha se deforma, ficando difusa e embaralhada. Por isso é tão fácil errar previsões e muitos videntes caem em descrédito quando vão prever coisas que estão muito em cima (como a Copa do Mundo). Todos sabem que esse pessoal de tarô e búzios é assessorado por espíritos que, no fundo, é gente como a gente, falíveis e orgulhosos, com a diferença de estarem em outra dimensão.

  Outra característica interessante é como se processam os eventos nessa malha. No caso dos cataclismos pelo qual passará o nosso planeta, esses eventos JÁ estão acontecendo no plano espiritual. O detonador já foi acionado, alguns umbrais já estão sendo evacuados, agora é só aguardar. Isso porque os planos espirituais trabalham numa freqüência maior que a nossa (pouco maior nos umbrais, e muito maior na alta espiritualidade). Quanto mais baixa a freqüência, mais perto da crosta da Terra ficam esses planos (Mais informações aqui). É por isso que a grande maioria dos espíritos que trabalham junto à crosta não sabe o que vai acontecer.

  Outro fato pelo qual essa informação não é divulgada: não adianta criar pânico. Não vai ajudar nada ficarmos com paranóia e fazendo o que der na telha, de agora em diante. A grande mensagem aqui é: faça por onde ter uma vida digna. Não importa se o mundo vai acabar ou não, não deixe NADA para ajustar depois, pois esse é o caminho para a evolução. Não se deixem levar pelo lado negro justo agora, na véspera da prova final.

  
  Todos nós estamos imersos em "algo", que pode ser chamado de éter, fluido universal, ou até mesmo Deus (não confundir com o éter da física pré-relatividade). Tudo o que fazemos fica gravado neste éter, equivalente ao rastro deixado por uma minhoca na areia. É como o livro da vida. Algumas almas privilegiadas têm a sua disposição todo esse registro, que chamamos de Arquivos Akhásicos. Serve para estudos, e não pra ficar bisbilhotando o que os outros fizeram. Nos livros espíritas vemos muitas vezes os mentores usando essa técnica pra mostrar o passado de uma pessoa (uma imagem vale mais que mil palavras) com a finalidade de elevá-la, fazê-la suportar uma provação, perdoar, etc.


  É mais fácil ver o passado do que o futuro, pois o passado já foi impresso no éter  enquanto que o futuro só pode ser calculado com base em probabilidades 

  Pessoas muito apegadas a objetos, casas, terras, geralmente ficam ligadas a essas coisas depois da morte. Quando seu espírito não fica lá por perto, a sua imagem fica vinculada a aquilo, tão fortemente que pessoas sensitivas podem captá-la. Daí a fama de casas mal-assombradas, castelos, objetos impregnados de energia negativa, que acabam levando uma pessoa de mente fraca (ou com afinidade vibracional) a tomar uma atitude que normalmente não teria. Por isso não é bom usar roupas e objetos pertencentes a outras pessoas, a menos que se conheça a fundo a relação dessa pessoa com o objeto. Não é à toa que sensitivos podem descrever uma pessoa simplesmente tocando no objeto que pertenceu a ela. Essa técnica também pode ser usada por cartomantes para impressionar um provável cliente que estivesse usando alguma jóia de família, ao descrever o antigo dono (já que ela não vai poder tocar o objeto, ela vai precisar de alguém desencarnado pra fazer o serviço)."

INFORMAÇÃO IMPORTANTE!





A principal característica de um Doutrinador desenvolvido não é “não incorporar”! Salve Deus!  

O que determinada a mediunidade de um Doutrinador é sua capacidade de expandir a consciência, observar e interpretar os fenômenos de maneira intuitiva e clara!

O Doutrinador mediunizado é aquele que compreende e explica baseado no despertar de sua consciência transcendental. Recebe as intuições dos Mentores sem a necessidade de incorporar para “ouvir” as mensagens, ele verdadeiramente “sente” o fenômeno e torna-se capaz de traduzi-lo.

Meu amigo e irmão, Renato Christo, perguntou-me sobre este tema e considerei conveniente desmistificar a condição do “doutrinador robô”, que apenas repete frases feitas, doutrinas pré-concebidas e não “sente e nem vê nada”.

Na verdade o Doutrinador tem uma mediunidade tão clara quanto a do Apará! Pressente as energias e atua com rapidez nas mudanças que se apresentem.

Em um atendimento nos Tronos, enquanto o Apará tem seus sentidos entorpecidos pela projeção da Entidade, o Doutrinador tem os mesmos sentidos aguçados. Passa a ouvir com mais clareza e por isso, muitas vezes, sente uma certa dificuldade de concentração em função dos ruídos. Ocorre que sua aura se expande e é como se dominasse todo o ambiente.

Direcionando corretamente sua atenção ao atendimento, por vezes, pode visualizar mentalmente o quadro do paciente encarnado ou desencarnado. Não que “veja com os olhos físicos”, mas forma-se em sua mente a projeção, através das energias que capta do paciente, ou do irmãozinho, ali presente.

Baseado nesta “visualização”, pode direcionar sua doutrina e de forma intuitiva atingir com maior precisão a necessidade espiritual vigente. Quando mais tarimbado pelos anos de trabalho espiritual, agirá com mais destreza e os fenômenos se descortinarão cada vez mais claramente aos seus olhos.

Sim, o Doutrinador “vê” mentalmente e “sente” toda movimentação energética, e, como tudo que provêm da Luz, tem objetivo produtivo e útil.

A sensibilidade mediúnica independe da característica mediúnica (Doutrinador ou Apará), depende da capacidade de mediunização!

Kazagrande

No início de nossa organização do Corpo Mediúnico, com a formação do Mestrado, Tia Neiva trouxe duas classificações diferentes para os Doutrinadores: Mestre Sol e Mestre Luz.

O objetivo era que, pela sua Clarividência, já determinasse nos primeiros passos, a disposição transcendental do Mestre para determinados Comandos.
Lembremos que o objetivo de trazer o Mestrado, pela Elevação de Espadas, era a preparação para a Estrela Candente.

Com o descortinar de sua visão, para uma missão ainda maior, trazendo a Centúria e novas classificações, a determinação da primeira classificação, em Mestre Sol ou Mestre Luz, passou diretamente à intuição dos Devas. Assim como as Falanges de Mestrado e Povo.

Nas primeiras classificações realizadas pelos Devas, além da natural intuição dos grandes Mestres Barros, Fróes, Capuchinho e Jorgito, levava-se em conta se o Mestre residia no Vale. Pois um Mestre residente teria mais facilidade para assumir os comandos e escalas, sendo consagrado como Mestre Luz.

Hoje a diferença principal fica pela determinação preservada de que somente um Mestre Luz poderá comandar a Estrela Candente e o Sanday de Indução. Ambos são Doutrinadores e dispõem das mesmas forças. O Mestre Sol é o Regente da Estrela, obedece a escala do Primeiro Mestre Sol da Estrela Candente, Mestre Nelson Cardoso, Adjunto Janarã. Na Regência, ele ocupa o projetor de destaque e tem a missão de reger no trabalho em sua área Cabalística, ao passo que o Mestre Luz, obedecendo a escala de Comandantes Janatã, exerce o Comando verbal ativo. São apenas missões diferentes, ninguém é mais que ninguém!

Kazagrande

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

VEJAM ISTO!




O cacique Guerreiro

Por Tia Neiva:



Eis que ressoam os tambores lá no alto da montanha

Uma fumaça azulada, tamanha, anunciando guerra
À tribo Tupinambás.



Todos correm aflitos, ao cacique anunciar
Chegando em frente à sua taba
Viram que ele ali não estava
Cabisbaixos voltavam.


Quando uma voz bem conhecida
Junto ao chefe inca lhes chamavam
“Vieron hacer los pocaritos
Guerra fria a sus hermanos
Somos todos aqui de Tupan
Y son los que nos mandan a nosotros”
Inca pede clemência.

Cacique ordena: “los guerreros van todos”
Todos obedeceram, indo seus arcos preparar
Em pouco tempo estavam prontos
Oitocentos homens para lutar
Não precisam conhecer adversários
Guerreiros que sabem amar
O cacique lhes mandou, não precisam perguntar
Seta Branca ordenou, para Tupan abençoar
Se o cacique mandou
Não preciso saber, nem também perguntar
Luta, seguem os grandes caudores tupinambás
Pertencentes das montanhas bolivianas

Das margens do Iacara
Com seus penachos de alva pluma
Galgando seus puros-sangues, majestosos a brilhar

À frente, tu, Seta Branca, Cacique Guerreiro Tupinambás
Com teu grande e alvo cocar
Nada temia, pois a Tupâ obedecia
Daquela ordem e disciplina só luz pode emanar

Eis que avistaram o Plata
Frente à frente ao inimigo
O império selvagem chega
Estaca em perfeitas colunas
Na perfeita ordem e na perfeita riqueza
Os incas que já haviam recuado
Com a chegada dos Tupinambás
Se depararam com o mais perfeito quadro
Porque tu, Seta Branca, estava calmo, seguro na fé
De Tupã, ordem aguardava
E quando os gritos avante recuaram
O imperador selvagem, num gesto de dor
Ergueu sua cabeça e ao céu uma prece recitou
Segurando a alva seta, ditou:

“Tupã, Tupã, é o momento exato
Eu não temo e não mancharei
A seta branca que tu me deste
Com este marfim, jamais tirarei sangue dos meus irmãos
Dai, Tupã, mostre a eles e dê a compreensão.”

Foi sublime o grande momento
Os tiranos que pareciam invencíveis, aquietaram-se
Pois a força de Tupã tinha chegado
E se aliado com o império selvagem
Os fogosos cavalos ficaram
Como se quisessem adorar aquele exército
Já se haviam ajoelhado
Tu, Seta Branca, comandante de um exército
Da bandeira rósea do amor
Comandavas com o amor do Cristo
E ganhastes com vigor a tua seta de marfim
Abate os tiranos com amor
Tu, em teu puro-sangue forte
Majestoso, imperador da bandeira rósea do amor
Que Tupã te confiou
Mostrou àquele povo que a fé em Tupã impera
Do sangue, da luta, nada de belo se espera
Vendo o inimigo, seus cavalos não se levantaram
E, compreendendo que era a força de Tupã, abandonaram
E, à frente, Seta Branca também ajoelhou
Até que tu fez parte dali com a tua compreensão
Foram grandes os festejos
Que os incas ofereceram ao teu povo
Muitas vitelas mortas levastes ao teu povo
Porém, as jóias e riquezas, tu renegastes
Calmo e feliz, tu contemplavas
Os belos casais que se amavam
E que tua fé os conservara
Quantos anos se passaram
Daquele festejo que ganhamos


Voltamos e tu, clemência de Tupã
Volta, também, ao teu poderoso império
E, novamente, estamos à espera
De novos festejos, novas fogueiras
E novas vitelas.
 TIA NEIVA