É possível um espírito desencarnado induzir uma criatura humana a cometer um assassinato?
A resposta é afirmativa, e aqui o esclarecimento a respeito de tão oportuno assunto.
Para você entender melhor a questão, apresentaremos um fato verídico publicado por Allan Kardec, em 1859, na Revista Espírita, cujo fato foi narrado em carta por Simon M.... Segundo Allan Kardec, tratava-se de pessoa que gozava de grande projeção social naquela época e portador de uma elevada moral.
Na referida carta, Simon M... conta a Kardec que havia funcionado como jurado no julgamento de um rapaz, acusado de ter assassinado uma senhora idosa em circunstâncias horríveis, mas, ao ouvir a declaração do jovem criminoso em seu depoimento, de que não tinha nenhum motivo para matá-la, ele evocou o espírito da senhora desencarnada durante uma sessão espírita, a fim de consultá-la a respeito do grau de culpabilidade dó réu.
Veja agora, a seguir, as respostas altamente elucidativas dadas pelo espírito da senhora assassinada a Simon, e observe como elas respondem à sua indagação. Ei-las:
- Que pensa do seu assassino?
- Não serei eu quem o acuse.
- Porquê?
- Porque ele foi impulsionado ao crime por um homem que me fez corte há cinquenta anos e que, nada tendo conseguido de mim, jurou vingar-se.
Conservou na morte o seu desejo de vingança.
E aproveitou as disposições do acusado para lhe inspirar o desejo de me matar. (...)
Compreendo sua reserva diante da sugestão que o seu assassino não repeliu como devia e podia.
Mas a senhora não pensa que a inspiração criminosa, à qual ele obedeceu de tão boa vontade, não teria sobre ele mesmo o poder, se ele não tivesse nutrido ou entretido durante muito tempo sentimentos de inveja, de ódio e de vingança contra a senhora e a família?
- Seguramente, respondeu o espírito da senhora assassinada.
Sem isto ele teria sido mais capaz de resistir.
Eis por que digo que aquele que quis se vingar aproveitou as disposições desse moço.
O senhor compreende bem que o meu inimigo espiritual não se teria dirigido a alguém que tivesse tido vontade de resisitir.
Segundo o próprio Simon na carta-relato a Allan Kardec, as circunstâncias atenuantes foram admitidas pelo júri, baseadas nos motivos acima indicados, com o que foi afastada a pena de morte.
Disso tudo você pode concluir que o homem deve vigiar os seus menores pensamentos malévolos, até os seus maus sentimentos, pois estes têm a propriedade de atrair espíritos obsessores.
É uma porta que lhe abre ao mal, sem lhe compreender o perigo, e foi exatamente, por isso, que Jesus recomendou:
"Vigiai e Orai Para não Cairdes em Tentação".
Gerson Simões Monteiro
A resposta é afirmativa, e aqui o esclarecimento a respeito de tão oportuno assunto.
Para você entender melhor a questão, apresentaremos um fato verídico publicado por Allan Kardec, em 1859, na Revista Espírita, cujo fato foi narrado em carta por Simon M.... Segundo Allan Kardec, tratava-se de pessoa que gozava de grande projeção social naquela época e portador de uma elevada moral.
Na referida carta, Simon M... conta a Kardec que havia funcionado como jurado no julgamento de um rapaz, acusado de ter assassinado uma senhora idosa em circunstâncias horríveis, mas, ao ouvir a declaração do jovem criminoso em seu depoimento, de que não tinha nenhum motivo para matá-la, ele evocou o espírito da senhora desencarnada durante uma sessão espírita, a fim de consultá-la a respeito do grau de culpabilidade dó réu.
Veja agora, a seguir, as respostas altamente elucidativas dadas pelo espírito da senhora assassinada a Simon, e observe como elas respondem à sua indagação. Ei-las:
- Que pensa do seu assassino?
- Não serei eu quem o acuse.
- Porquê?
- Porque ele foi impulsionado ao crime por um homem que me fez corte há cinquenta anos e que, nada tendo conseguido de mim, jurou vingar-se.
Conservou na morte o seu desejo de vingança.
E aproveitou as disposições do acusado para lhe inspirar o desejo de me matar. (...)
Compreendo sua reserva diante da sugestão que o seu assassino não repeliu como devia e podia.
Mas a senhora não pensa que a inspiração criminosa, à qual ele obedeceu de tão boa vontade, não teria sobre ele mesmo o poder, se ele não tivesse nutrido ou entretido durante muito tempo sentimentos de inveja, de ódio e de vingança contra a senhora e a família?
- Seguramente, respondeu o espírito da senhora assassinada.
Sem isto ele teria sido mais capaz de resistir.
Eis por que digo que aquele que quis se vingar aproveitou as disposições desse moço.
O senhor compreende bem que o meu inimigo espiritual não se teria dirigido a alguém que tivesse tido vontade de resisitir.
Segundo o próprio Simon na carta-relato a Allan Kardec, as circunstâncias atenuantes foram admitidas pelo júri, baseadas nos motivos acima indicados, com o que foi afastada a pena de morte.
Disso tudo você pode concluir que o homem deve vigiar os seus menores pensamentos malévolos, até os seus maus sentimentos, pois estes têm a propriedade de atrair espíritos obsessores.
É uma porta que lhe abre ao mal, sem lhe compreender o perigo, e foi exatamente, por isso, que Jesus recomendou:
"Vigiai e Orai Para não Cairdes em Tentação".
Gerson Simões Monteiro