quinta-feira, 7 de abril de 2011

ESPIRITAS DECOMPROMETIDOS COM A MISSÃO

ESPIRITAS DESCOMPROMETIDOS
Encontrei este artigo , escrito por um militante da seara espírita  e achei  providencial , para  nossa página.
Espero que  gostem!

"Lamentamos por alguns espíritas que não fazem mal, mas também não praticam nenhum bem, e que por invigilância precipitam no ridículo, obstando a difusão do Espiritismo de que se dizem adeptos.

Divulgam teorias estranhas, que perturbam a boa marcha doutrinária, sedimentam a dúvida em uns e o separatismo em outros. 

São espíritas que agem com frieza e sarcasmo, estampando no semblante variadas aparências enganadoras. 

Por imaturidade e descompromisso moral, idolatram “mentores” (divindades) que passam a evocar com seus esgares, e lhes brindam com rituais, sacrifícios, oferendas de todos os tipos; ofertam-lhes promessas vãs, entregam a alma(?), desejosos de obter vantagens para cuja conquista nada realizaram.

Aspiram sempre à revogação dos Estatutos Divinos para suas conveniências. 

Creem, cegamente, que seus “mentores” se encarregam de tudo, e prosseguem, esses títeres das obsessões, abrindo espaços n'alma para a instalação dos processos perturbadores que oxigenam o fanatismo. 

Sofrem profundos entraves intelectuais, quando se trata de assuntos doutrinários, mostram-se drasticamente emocionais. Não simpatizam com as propostas racionais, o que os impõem à anuência fácil de esdrúxulas fantasias, sem senso de ridículo, dependentes que se acham da fantasia mística e do pensamento concreto, com dificuldade para elaborar abstrações inteligentes.

A princípio, tais confrades dissimulam estar compreendendo os fundamentos, os conceitos e as conseqüências morais , até o instante em que passamos a observar-lhes o comportamento em relação à Doutrina Espírita. 

Aguilhoam-se a “guias poderosos”, passando a venerá-los e prestar-lhes culto irracional, deixando a eles (os “tais guias poderosos”) a tarefa de equacionar questões e interferir em assuntos nos quais a fobia fá-los indiferentes e omissos, impedindo-os de atuar de maneira coerente. 

São aqueles que definitivamente não são da jurisdição espírita, que fomentam questiúnculas e antagonismos que ensombram a marcha do Movimento Espírita."

Em verdade perturbamos a marcha do Espiritismo quando não lutamos pela reforma íntima. 
Quando não trabalhamos nas obras assistenciais. 

Quando não estudamos a Doutrina. 

Quando exigimos privilégios. 

Quando especulamos com a Doutrina em matéria política [partidária]. 

Quando sacrificamos a família aos trabalhos da fé. 

Quando nos afligimos pela conquista de aplausos. 

Quando nos julgamos indispensáveis. 

Quando abdicamos do raciocínio, deixando-nos manobrar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar a área do esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões.

O que aqui expomos é a identificação de aterrador espírito de descomprometimento, de falta de zelo para com o Espiritismo. 

Como pode isso ocorrer, quando sabemos que o Espiritismo nos apresenta um conjunto de princípios intrinsecamente impressionantes e vigorosos, capazes de dar sentido à vida, explicando a excelsitude do Criador diante da Sua criação, a exigir-nos mente aberta (embora atenta e cautelosa), amor à verdade e espírito de liberdade, para que consigamos penetrar e aprofundar os seus ensinamentos?Oportunidade de evoluirmos de forma consciente  e racional.

Os  descomprometidos com a fidelidade doutrinária permitem que vigorem os achismos,  os personalismos nas hostes espíritas, tão-somente para não ter que enfrentar as vaidades e o orgulho humanos, para não ter que se submeter ao “sim, sim, não, não”, consoante ao que ensinou o Cristo, para não se perturbar frente a ignorância ou perante outros descomprometidos.

O verdadeiro missionário , trabalha no bem , sem  fazer mal algum .
Porém, consciente quanto às atitudes a tomar no momento devido, quando falar e quando calar, sempre visando o aprimoramento, a iluminação, a ascensão, fugirá de errar por mero comodismo, omissão, e confirmará Jesus onde esteja, por meio dos roteiros de amor e luz que o Espiritismo aponta,na prática  de Evangelho.

Enquanto os dias de bom senso e de fidelidade à Doutrina e a Jesus não chegam, cabe aos espíritas moralizados, conscientes e convictos, aqueles que sabem o porquê da própria crença, os que conseguem dimensionar as próprias necessidades e adotar ou manter posição íntegra, sem medo de pôr as coisas nos seus devidos lugares, vivenciar os conteúdos da extraordinária Doutrina, ainda que isso lhes custem agressões e ataques, indiferença e zombarias, sempre advindos de confrades moralmente apequenados em seus estágios de ilusão.


Sigamos  confiantes , em nossa missão , pois  os olhos de nosso Pai  nos acompanham !
Salve Deus !