JULGAMENTO
Lembre que normalmente quando olhamos as faltas dos outros não estamos olhando para as nossas. Que aquilo que condenamos hoje pode tornar-se nosso amanhã!
Se ainda pensa em julgar escute antes o silêncio, não se envolva na amargura dos que se dizem vítimas e que se esforçam para confundir ou colocar em seu bom senso o veneno da parcialidade. Afinal, nunca é possível conhecer completamente uma história, pois a realidade, além do enxergamos, conta com o invisível e seus participantes ocultos no manto etérico.
Se ainda pensa em julgar olha para a história, que inutilmente tenta resgatar tantas memórias corrompidas pelo fel da injustiça.
Lembre que quantas vezes a calúnia bateu a sua porta e que algumas vezes também você não pode se defender delas.
E se ainda pensa em julgar, olha para o espelho da vida e para o espelho físico da realidade. Lembra do passado de pequenos erros que causaram uma dor que hoje você pode ter esquecido, mas que ficaram marcadas na alma, e por vezes do espírito de quem foi vítima.
Se ainda assim pensa em julgar, em ser um justiceiro, em semear a vingança sobre o pretenso manto da justiça, lembra de que o peso que hoje usa é o mesmo que terá em sua balança na hora em que reencontrar os que feriu por não saber amar.
Salve Deus!