segunda-feira, 23 de maio de 2011

 

 Pelo saudoso Tumuchy:

         Charles Richet analisou os fenômenos, considerados paranormais, pelo método da observação científica, e é considerado o “pai da Parapsicologia”.
         Allan Kardec, observando os mesmos fenômenos, classificou-os por métodos diferentes, e é considerado o “pai do Espiritismo”.
         O primeiro reduziu o fenômeno ao âmbito do conjunto psicofísico e ignorou a presença do fator espírito. O segundo considerou o fator espírito e dimensionou o fenômeno em termos religiosos.
         Se os dois métodos de observação, ambos válidos e perfeitamente aceitáveis, continuassem em paralelo, a Parapsicologia se tornaria Espiritismo e este se tornaria Parapsicologia. Se ambos caminhassem para um denominador comum, ambos se tornariam Mediunismo.
         Assim se apresenta o fenômeno nos dias atuais. A Ciência procura determinar a existência do espírito no laboratório, e o Espiritismo procura uma ciência do espírito. Ambos permanecem ainda inconclusos.
         O fenômeno, porém, sempre existiu e não depende de métodos ou de conceituações para existir. É, pois, um contra-senso querer eliminar um em benefício do outro. A Parapsicologia é tão válida quanto o Espiritismo, e vice-versa. Se o fenômeno que ambos observam é o mesmo, ele acabará por se evidenciar, graças exatamente às experiências cada vez mais intensas em torno dele.
         Sempre que um parapsicólogo provoca um fenômeno dessa natureza, ele põe em funcionamento os mesmos mecanismos que um espírita poria. O primeiro atribuirá os resultados aos poderes ocultos do ser humano; o segundo os considerará como poder dos espíritos.
         Conclui-se daí que as posições assumidas são apenas de conceituação filosófica, o que absolutamente não afeta o fenômeno. O Mediunismo, como perspectiva ampla, irá atenuar essa luta inócua.

1º Mestre Sol Trino Tumuchy
Mestre Mário Sassi
 
Colaboração do Adjunto Javero ,Mestre Renato Christo
Salve Deus!