segunda-feira, 18 de julho de 2011

AOS ENFRAQUECIDOS NA LUTA

Almas enfraquecidas, que tendes, muitas vezes,sentido sobre a fronte o sopro frio da
adversidade, que tendes vertido muitos prantos nas jornadas difíceis em estradas de
sofrimentos rudes, buscai na fé, os vossos imperecíveis tesouros.
Bem sei a intensidade da vossa angústia e sei de vossa resistência ao desespero. Ânimo
e coragem! No fim de todas as dores, abre-se uma aurora de ventura imortal; dos
amargores experimentados, das lições recebidas, dos ensinamentos conquistados à custa
de insano esforço e de penoso labor, tece a alma sua auréola de eternidade gloriosa; eis
que os túmulos se quebram e da paz cheia de cinzas e sombras, dos jazigos, emergem
as vazes comovedoras dos mortos. Escutai-as!... elas vos dizem da felicidade do dever
cumprido, dos tormentos da consciência nos desvios das obrigações necessárias.
Orai, trabalhai e esperai. Palmilhai todos os caminhos da prova com destemor e
serenidade. As lágrimas que dilaceram, as mágoas que pungem, as desilusões que
fustigam o coração, constituem elementos atenuantes da vossa imperfeição, no tribunal
augusto, onde pontifica o mais justo, magnânimo e integro dos juízes. Sofrei e confiai, que
o silêncio da morte é o ingresso para uma outra vida, onde todas as ações estão contadas
e gravadas as menores expressões dos nossos pensamentos.
Amai muito, embora com amargos sacrifícios, porque o amor é a única moeda que
assegura a paz e a felicidade no Universo.


"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS"


(Obra: Emmanuel - Chico Xavier/Emmanuel)