sexta-feira, 7 de outubro de 2011

COLABORAÇÃO DE KAZAGRANDE!






Um dos mais difíceis passos rumo a evolução é admitir erros. Parece que temos uma “Síndrome de Justificativas”, que nos leva a sempre estar justificando o injustificável. Queremos ser compreendidos em nossas falhas e nem sempre agimos com a mesma tolerância face os erros dos outros.

Admitir que se errou, não quer dizer: “Salve Deus, desculpe. E tudo estará bem!”. É preciso assumir que uma energia foi desequilibrada e tudo somente volta ao normal no momento em que o reequilíbrio aconteça. Não temos nunca a dimensão exata do quanto nossas palavras e ações podem ter prejudicado a outrem ou gerado outras situações de conflito e tristeza. “O escândalo há de vir, ai de quem for o instrumento!”.

Resta-nos admitir e rogar, com absoluta sinceridade, para que nosso karma seja aliviado, por nossas boas ações... Assim funciona a Escola do Caminho, implantada pelo Divino Mestre. É um teste de humildade, de capacidade de perdoar as ofensas recebidas, com a consideração de que quem ofende não possui o mesmo esclarecimento que nós, e portanto, julga-se em seu direito. Perdoando, temos o benefício de “quando chegar nossa hora de pedir perdão aos nossos cobradores”, possamos ter o quê apresentar. Ter o quê entregar nas mãos dos nossos Mentores para que seja apresentado como prova cabal de que somos outros, que nossa encarnação mudou, que nossa personalidade é outra, que não somo perfeitos, mas estamos verdadeiramente a Caminho de encontrar a Deus.

Nos Planos Espirituais impera sempre a razão! Medos, palavras de desespero, preces emocionadas, mas desprovidas do real sentimento de aceitação, de nada valem. Se não fosse assim, bastaria o pior dos criminosos se arrepender, após deparar-se com o peso de sua própria energia ao desencarnar, e tudo estaria bem, ele seria resgatado e viveria feliz para sempre.

Nos Planos Espirituais, não existem estes contos de fadas. Por mais que encontremos finais felizes nos romances espíritas que lemos, devemos ler com mais atenção o quanto custou para que o dito “final feliz” chegasse.

Traduzindo, não adianta lamuriar-se chorando em orações que não provem do real arrependimento, que vêm somente do medo das conseqüências. O temor deve ser avaliado antes das ações, e não depois! Somente com o reequilíbrio do que foi desequilibrado, seja pelo pagamento centil por centil, ou pela constante vigilância de nossos Mentores, que avaliando seu real sentimento, auxiliam a aliviar a situação, é que a vida volta a seguir o “Caminho Natural”.

O Caminho Natural é sempre o melhor. Tudo foi planejado para que enfrentássemos os t estes e oportunidades da melhor maneira, e, seguindo este caminho, verdadeiramente podemos ser felizes ainda nesta encarnação.

Estes dias me perguntaram “Como venci, e tão rápido mudei minha vida material e espiritual?”. Respondo que não venci! Sigo em uma luta diária contra a personalidade que tenta se justificar, contra o espírito que já compreende o Caminho  Natural.

Não é fácil! Ainda erro, sofro as intempéries dos negócios, tenho prejuízos, encontro cobradores encarnados e desencarnados, nem tudo dá certo... Tenho uma vida igual à de todos meus irmãos Jaguares! Não sou Santo, Iluminado ou coisa parecida. Apenas aprendi que não adianta “espernear”! O quê temos que passar, iremos passar! Para ser mais rápido, com mais facilidade, é preciso que aceitemos, que observemos os sinais, que sigamos as intuições, que passemos a ouvir mais aos nossos Mentores. Eles não podem mudar sua vida e tirar as pedras dos seus caminhos, mas podem aconselhar e alertar, sem qualquer necessidade de interferir em nossa jornada, apenas sendo o fiel apoio, a voz da sabedoria dando os sinais, que, se estivermos em real sintonia, saberemos ouvir e perceber onde está a tal “pedra”.

Nada acontece por acaso! Desvendemos nossas personalidades e vamos construir um verdadeiro futuro de sucesso a nos esperar no “retorno para casa”.

Um fraterno abraço,
Kazagrande