terça-feira, 24 de maio de 2011


LAMENTAÇÕES

Aglutinam-se na massa humana as pessoas desesperadas.
Uma vaga de aflição paira ameaçadora no mundo, carregando os inquietos que perderam a direção de si mesmos, vitimados pelas circunstâncias dolorosas do momento.
A insânia conduz expressivo número de criaturas que estertoram ao sabor do sofrimento, buscando fugir da realidade dos problemas, com a aparência voluptuosa de triunfadores nos patamares dos prazeres alucinantes.
A desordem campeia, e ameaças desumanas transformam-se em torpe conduta nos países do mundo, destroçados por guerras impiedosas em nome de religiões fanatizadoras, de raças asselvajadas, de interesses mesquinhos...
Os governantes da Terra perdem as rédeas da administração e negociam com organizações criminosas, estabelecendo colegiados políticos abomináveis.
A corrupção adquire cidadania, e a imoralidade desfruta de status, perturbando os valores éticos e morais.
Nuvens borrascosas avolumam-se nos céus já escurecidos da humanidade.
Tudo anuncia a chegada dos dias apocalípticos, convocando à razão, à renovação dos códigos, à interiorização espiritual.
Como consequência do período grave de transição, surgem o pessimismo, a desconfiança, as lamentações. De tal forma se vão arraigando no organismo individual e social, que os temas de conversação perdem os conteúdos ou se apresentam desconcertantes, caracterizados pelas sombras do desconforto, da mágoa, dos irrefreáveis desejos de vingança.
A lamentação grassa e perturba as mentes, impedindo a ação corretora do bem, como se não adiantasse produzir com elevação, laborar com honradez.
Lamentar não é atitude saudável. Pelo contrário, produz deterioração dos conteúdos bons que ainda remanescem em muitas vidas e movimentam-nas, sustentando os ideais de engrandecimento humano.
A lamentação, qual ocorre com a queixa sistemática, é morbo portador de destruição, de desalento e morte.
Antídoto aos males que infestam os dias atuais é ainda o amor, força única portadora de recursos salvadores.
Este é um ciclo que se encerra, dando início a outro, que se irradiará plentificador.
Os períodos de renovação fazem-se preceder por inumeráveis acontecimentos devastadores nos mais diversos aspectos da natureza.
O mesmo ocorre na área moral da humanidade.
Assim, não te desalentes, nem duvides do triunfo do bem. Não fiques, porém, inativo, aguardando que forças atavias operem miraculosamente sem a tua contribuição.
És importante no contato atual face ao que pense e como ajas.
Produze, portanto, com esforço bem direcionado, oferecendo o teu contributo valioso, por menos expressivo te pareça.
Não cedas o passo aos aventureiros da desordem.
Permanece no teu lugar realizando o que podes, deves e te cabe fazer.
Muita falta fazem Jesus e Sua doutrina no mundo.
Fala-se sobre Ele, discute-se-Lhe a mensagem, mas não se vive o ensinamento que dela deflui.
Sê tu quem confia e faz o melhor.
Se cada cristão decidido resolvesse por viver Jesus, a paisagem atual se modificaria, e refloresceria a primavera no planeta
em convulsão.
Assim sendo, ama e contribui em favor do progresso, sem lamentação de qualquer natureza, em paz e confiança.


JOANNA DE ÂNGELIS

Joanna de Ângelis realiza uma experiência educativa e evangélica de altíssimo valor perante a Humanidade. Tem sido colaboradora de Jesus nas suas diversas reencarnações. A última, ocorreu em Salvador (1761 - 1822), como Sóror Joana Angélica de Jesus, tornando-se Mártir da Independência do Brasil. A penúltima, viveu no México (1651 - 1695), como Sór Juana Inés de la Cruz, tendo sido a maior poetisa da língua hispânica. Viveu na época de São Francisco (século XIII), como Clara de Assis, conforme se apresentou a Divaldo Franco, em Assis, na Itália. Também viveu no século I, como Joana de Cusa, piedosa mulher citada no Evangelho, que foi queimada viva ao lado do filho e de cristãos outros, no Coliseu de Roma. É autora de mais de 55 obras e mensagens belas e profundas, través da psicografia de Divaldo Franco.
É um Espírito generoso que todos temos aprendido a amar.